domingo, 26 de julho de 2009

Canil Keller Bull ( Sua História ).

Para contar a história de como surgiu o canil Keller Bull, tenho que voltar a minha infância.
Eu sou apaixonado por cães desde muito pequeno, acho que minhas primeiras lembranças com cães, é de quando eu tinha uns 6 anos de idade, com um vira latas que minha família tinha.
O cão que eu me apaixonei ainda criança, por causa dos desenhos do Tom e Jerry, foi sem dúvidas o Bulldog, achava engraçado o cão com cara de mal, e muito bravo mesmo, sempre espancando o Tom.
Então cresci com esta imagem de que o cão ideal para guarde, o cão bravo de verdade era aquele que eu via na televisão, o Bulldog.
Quando foi em 18/08/1993, eu adquiri meu primeiro cão de raça, um Boxer, eu tinha 14 anos de idade na época.
Comprei o Boxer, justamente por se parecer com o Bulldog, o cão que eu admirava, e foi ai que tudo começou, fui adquirindo uma fêmea aqui, mais uma ali, e quando vi, já estava com 6 Boxers em casa, criando, de formar modesta, sem canil registrado, mas tirava algumas crias uma vês ou outra, muito pela empolgação da juventude, e pala satisfação de tirar filhotes dos meus cães, e ver o resultado das cruzas, sempre procurando o melhor resultado, foi ai que eu fui começando a aprender o que é uma criação criteriosa de cães de raça.
Tenho muito a agradecer a Deus, por ter concedido esta experiência em minha vida, por que foi por causa desta minha criação amadora de Boxers, que comecei a estudar sobre raças, manejo de criação etc...
Foi nesta época, também, que fiquei conhecendo o passado e a História da origem da raça Bulldog Inglês, por causa da História do Boxer, e foi ai também, que tive minha decepção de saber que o Bulldog Inglês, era somente um cão de companhia, e não de trabalho ou de guarda, e que a raça também era muito suscetível á inúmeras doenças, e que aquele Bulldog da antiguidade feroz utilizado nos combates, já não existiam mais, estavam extintos.
Me peguei por varias vezes imaginando como seria, se tive-se contato com aqueles Bulldogs maiores, das gravuras dos livros de História da raça Boxer e do próprio Bullodg, chegava até a compará-los em minha mente, com os Boxers que eu tinha.
Foi quando em 1996, não me lembro em que mês, saiu na revista Cães & Cia, uma matéria falando sobre o American Bulldog Johnson, introduzido no pais pelo extinto canil Black thunder da Aldeia, o cão da foto da matéria era do mesmo canil, fiquei encantado com o cão e sua história, tinha finalmente na minha frente aquele Bulldog que eu acreditava que jamais iria ver, que não existia.
Mas quando entrei em contato com o canil, eu voltei a realidade, pois o valor do filhote na época era muito caro, e fiquei durante anos namorando a possibilidade de ter um dia um Bulldog Americano, para saciar de vês meu sonho de infância de ter um Bulldog, mas um Bulldog funcional.
No ano de 2000, a popularidade do Pit Bull aqui em minha cidade estava no auge, foi quando eu adquiri meu casal de Pit Bulls afinal o Bulldog também fazia parte da história do Pit Bull, nesta época já não criava Boxers, só ficou dos meus Boxers o Half, que foi o meu primeiro, e era o meu xodó.
Foi com os meus Pit Bulls, que eu decidi a começar uma criação com tudo direitinho, com canil registrado e cães com Pedigree, foi ai que em 07/06/2002 eu registrei o meu canil na SOBRACI com o nome de White Guns Kennel.
Escolhi a SOBRACI na época, por que muitos criadores de Pit Bull, não davam muita atenção para essa coisa de papel( pedigree ), sendo assim meus Pit Bulls , não eram registrados, mas eu queria o registro deles, para que suas ninhadas tivessem registro, tudo direitinho, então como a SOBRACI era a única que aceitava tirar o registro inicial, eu registrei meu canil nela mesmo.
Descobri infelizmente mais tarde, quando meu Pit Zoidan estava para completar seu segundo ano de vida, que ele era epilético, começou a ter convulsões, até que um dia ele não resistiu a uma convulsão muito forte, e veio a falecer, mesmo com todo o tratamento com remédios ele nunca melhorou.
Daí eu fiquei muito desanimado, tinha também a coisa da mídia sempre taxando a raça como perigosa, a implicância dos vizinhos das pessoas na rua com os meus cães, somente pelo fato de serem Pit Bull, sem nem darem a chance dos meus cães mostrarem como realmente eles eram, isso tudo culminou na minha desistência de criar a raça, depois que meu Zoidan faleceu, eu dei a fêmea Chiva, fiquei somente com o meu velhinho Boxer o Half.
Mas ainda não tinha perdido o sonho de ter um Bulldog, principalmente por que em agosto de 2001, quase um ano antes de eu abrir meu canil, eu tinha através da Cães & Cia mais uma vês, conhecido outro tipo de Bulldog, desta vês o Buldogue Campeiro na matéria Brasil: Novas Raças Avançam, revista Nº 267.
Foi amor a primeira vista, um Bulldog mais parecido ainda com aqueles das gravuras e fotos antigas, funcional, de trabalho literalmente, e o melhor de tudo, era nacional, era criado aqui no Brasil, isso foi o Maximo pra mim, mas ainda não era ora, estava envolvido com os Pit Bulls.
Então depois que o meu Pit faleceu e eu dei minha fêmea, a Chiva, eu ainda tinha o canil registrado na SOBRACI, então foi um pulo até decidir ter meus primeiros Buldogues, mas primeiro eu tinha que decidir, entre aquele primeiro Bulldog funcional que eu vi na cães & Cia lá em 1996, ou ficar com aquele cão que eu tinha me apaixonado de imediato, não segui direto a paixão, pois já que eu ia me dedicar a uma criação séria de uma raça, eu queria fazer uma escolha muito acertada, para não me arrepender depois, então eu fui para a internet e pesquisei o que eu pude sobre o Bulldog Americano, e sobre o Buldogue Campeiro, então finalmente me decidi pelo Buldogue Campeiro, não somente pela paixão, mas por saber de algumas coisas sobre o Bulldog Americano que me desanimaram, a primeira em saber que a raça era dividida em 5 linhas de sangue, e que em cada uma delas tinha diferença uma da outra não só em temperamento, com em fenótipo, descobri também, que os canis de Bulldog Americano, ao contrario do que era dito nas propagandas na época, que seus cães eram 100% de sangue Johnson, que era o tipo que eu mais gosto até hoje, não tinham cães 100% Johnson, os cães já não tinham os seus sangues 100% puros de sangue Johnson, estes Bulldogs tinham uma porcentagem de mistura de outra linhagem, a Scott que era bem diferente do Johnson em fenótipo, o Scott se parece bem mais com um Pit Bull pesado, do que com um Bulldog, e fui vendo isso, vendo fotos das ninhadas dos canis de Bulldog Americando aqui no Brasil, os filhotes não apresentavam em uma mesma ninhada uma igualdade em fenótipos, tinham em uma mesma ninhada filhotes bem diferentes, uns realmente bem do tipo Johnson, mas a maioria com o tipo que eu não admirava muito, o Scott.
Então por tudo isso, e constatando o regularidade muito melhor, na igualdade em fenótipo dentro do Buldogue Campeiro, juntamente com a História da raça, que me cativou muito, decidi então comprar meu primeiro casal de Buldogue Campeiro.
Foi em 2003 que comprei meu primeiro casal de Buldogue Campeiro, o Guns do Cãodominio e a Rose do Cãodominio.
E foi no finalzinho de 2004, juntamente com a primeira ninhada do Guns e da Rose, em 10/12/2004 que registrei também o meu canil com o nome de White Guns Kennel na CBKC, sendo á partir daí que dei inicio a criação profissional da raça Buldogue Campeiro.
Esta primeira ninhada do Guns e da Rose, que gerou um dos meus padriadores atuais, o belo Achilles White Guns, está eternamente registrada em duas edições da Cães & Cia, a primeira em Fevereiro de 2005, e a segunda em Março de 2005, edições 309 e 310, na parte de anúncios dos canis, logo abaixo do anuncio do canil Molosso di Jerivá.
Bom de lá para cá, já nasceram algumas ninhadas aqui no meu canil, já passaram por minhas mãos alguns Buldogues, e já até parei a criação por um tempo, quando morreu uma Matriz que eu gostava bastante, a Maiolina Molosso di Jerivá, dos sete Buldogues que estavam aqui, desfiz de cinco deles, ficando somente com o Achilles e com a Rose.
Mas a minha admiração e paixão por esta raça, e pelo Bulldog é enorme, eu não consegui me manter afastado por muito tempo, voltando agora em 2009, reabrindo o meu canil registrando na SOBRACI e CBKC, com um novo nome Keller Bull, para de alguma forma fazer uma homenagem ao meu avô, que era uma pessoa que eu admiro muito e tenho muito respeito, e era outro amante dos animais, e para que possa ser identificado com o meu próprio nome os cães produzidos no meu canil, assim como o Sr. Johnson fez no Bulldog Americano, e o Guillermo Thompson fez no Pit Bull.
Estou voltando então, reformulando todo o meu plantel, e partindo dos cães remanescentes do primeiro canil o White Guns Kennel, o Achilles White Guns e a Rose do Cãodominio, já adquiri mais uns cães, que poderão ser vistos abaixo, e estou para incorporar ao plantel mais alguns cães.
O objetivo do canil agora, não é simplesmente criar a raça, somente pela paixão ao cão, mas sim utilizar a própria criação, na ajuda da formação de novas linhas de sangue dentro da raça seguindo os critérios de seleção estipulados no padrão, e ensinados pessoalmente pelo Homem que idealizou e criou a raça, o Sr, Ralf Bender, ajudando assim com a criação destas novas linhas de sangue, criar a quantidade e variedade de linhagens homogêneas exigida pela FCI, para o tão sonhado por todos, reconhecimento internacional da raça.

História da Raça Buldogue Campeiro.


A História do Bulldog:
Para falarmos sobre o Buldogue Campeiro, devemos voltar no tempo e conhecermos a história do Cão Bulldog, o qual mais que uma raça representa um conceito e caracteriza um tempo. Tudo tem origem nos antigos cães de guerra britânicos. Estes cães foram produzidos em uma província romana no ano de 50 a.c. Eles além de serem usados na guerra eram também apreciados nas competições dos coliseus e em perseguição. Estes cães de luta Britânicos foram conhecidos como "Broad Mouthed Dogs". Há pouca dúvida que esses eram os antepassados originais e remotos de nossos Mastiffs e Bulldogs. Muitos desses cães foram enviados para Roma. Lá eles eram usados nos esportes dos "coliseus". Sendo ordenado a um oficial selecionar estes cães e os exportar para todo o Império Romano.Há evidências que da Itália a raça de cães de guerra se disseminaram sobre o continente, nos anos 50/410. No reinado Saxão da Inglaterra em 1066 era prática comum o treinamento de touros, ursos, cavalos e outros animais com a finalidade de lutar com cães. Henry II ganhou Bordeaux em sua união com o Eleanor de Aquitaine em 1151, e esta cidade permaneceu nas mãos dos ingleses até aproximadamente 1411, por aproximadamente 260 anos. Nesta época a luta de cães com touros e ursos era um esporte muito popular. De 1356 a 1367 o rei Edward III "pai de Edward o príncipe negro", proibiu os esportes de luta de cães com touros e ursos em Bordeaux. Em aproximadamente 1406 Edmond de Langley, duque de York, descreveu em sua obra o Alaunt ou Allen, um cão com uma grande e larga cabeça, e um focinho curto, que era notável pela sua coragem, e quando atacava um animal ele pendurava sobre este, sendo usado para luta com touros. Ele descreveu ainda o grande Alaunt francês que é um descendente do Alaunts inglês exportado para Bordeaux, e por sua vez o antepassado, sem nenhuma dúvida, do Dogue de Bordeaux. Em 1556 um grande número de Alaunts ingleses foram introduzidos na Espanha e nos consoles de Cuba e de Majorca por PhilipIL, com a finalidade das arenas. Em 1557 Dr. Caius, de Chambridge, descreveu o Mastyve ou Bulldog, indubitavelmente o descendente direto do Alaunt, como um cão vasto, cabeçudo, feio e impulsivo, com um corpo muito pesado, ideal para luta com touros. Durante o reinado de Mary, de Elizabeth, de James 1 e de Charles 1, que cobriram os anos de 1553 a 1649, a luta de touros e ursos com cães era um esporte muito popular. Relatos escritos por Hentzner, do reinado da rainha Elizabeth em 1598, indicaram que havia um lugar construído na forma de um teatro para lutas, e a existência do grande cão inglês, mostrando que este era ainda muito grande em 1598. Quase não há dúvida de que o cão de Burgos descrito em uma velha chapa de bronze espanhola, datada de 1625, era um descendente destes cães ingleses ou era ele mesmo um cão inglês importado, sendo um cão grande, pesado, com um crânio volumoso e um focinho profundo, visivelmente um "BULLDOG". Em 1632 uma carta escrita em St. Sebastion na Espanha, por um inglês chamado Prestwich Eaton a seu amigo George Wellingham em Londres, pedia que um bom cão "MASTIFF" e dois "BULLDOGS" lhe fossem emitidos. Sendo a prova definitiva que a exportação de cães da Inglaterra para a Espanha, que tinha começado há 75 anos antes com Philip II, ainda continuava, e da existência nesta época de cães conhecidos como Bulldog. Muitos anos mais tarde no ano de 1840, o Sr. Bill George importou da Espanha um grande BULLDOG, que foi chamado de Billy, em 1868 o Sr. Marquart trouxe Bonnhomme e Lisbon, e no ano de 1873 o Sr. Frank Adcock adquiriu Toro e Alphonse em Madrid. Todos estes cinco foram denominados Bulldogs espanhóis, e eram exatamente do tipo descrito na chapa de 1625. Enquanto o padrão do Dogue de Bordeaux tinha em média 120 libras de peso ( 54kg ), 25 e ½ polegadas ( 65cm )de altura, 26 e 1/2 polegadas ( 67cm )de circunferência do crânio, e 3 polegadas ( 7cm ) no comprimento da cara. Com os olhos claros na maioria dos casos e narizes vermelhos, representando o Alaunt inglês como o cão na Inglaterra e Bordeaux nos anos 1151/1411. O Bulldog espanhol, na média tinha somente 90 libras (40,5kg) de peso, 2 e 1/2 polegadas ( 6cm )de comprimento da cara, e que teve os olhos escuros e um nariz e uma máscara pretos, o qual representa o cão nos anos 1556/1649, quando o Bulldog começou a ser um cão diferente do Mastiff. O SURGIMENTO DO CÃO MENOR: O sistema novo de Bull-bull-baiting, como praticado em 1686 favoreceu um cão ativo e de tamanho moderadamente mais baixo. O grande Bulldog de 90 libras (40,5kg) que tinha estado em voga quando touro-bull-baiting era o esporte dos reis, não era mais tão querido. Muito pode acontecer mudando uma raça de cão em cinqüenta anos, pelo inbreeding com uma finalidade fixa em mente. Entre os anos de 1686 e 1735, um cão de tipo definido e de um peso médio de 50 a 60 libras (22,5 a 27kg), foi produzido. O cão de 1735, era menor no crânio do que o Bulldog de hoje, mais longo na cara, mais elevado no ombro, não era assim tão largo na parte dianteira. O Bulldog que foi evoluindo gradualmente nos anos 1686/1735, embora mais leve 40% do que seus antepassados era não somente o cão, mas a criatura mais brava na terra. O cão que foi produzido nos anos 1686/1735, era um cão para o touro, e foi durante aqueles anos, que o Bulldog foi ensinado e treinado a agarrar o touro pelo nariz e para nunca o atacar em outro lugar. Foi assim que em 1710 este método de ataque transformou-se numa tendência herdada e hoje uniforme, embora o touro-bull-bating tenha sido abolido há quase 170 anos, ao redor 1835.A LUTA DE CÃES:
De 1735 a 1835 o Bulldog foi mantido nas mesmas linhas sem nenhuma alteração no tipo. Em 1835 a prática cruel de Bull-bull-baiting foi proibida pela lei e a ocupação verdadeira do Bulldog desapareceu. Provavelmente teria morrido se não fosse outro esporte bárbaro chamado de luta de cães. A luta de cães começou aproximadamente em 1690, no reino de James II. Burnette em seu "History of My Own Times" escrito em aproximadamente 1700, estuda o cão que luta e os locais onde estas cenas foram decretadas. Por 100 anos o Bulldog era o único cão usado neste esporte cruel, mas no ano de 1800 os amantes do jogo procuraram produzir um cão mais rápido na luta. Neste tempo havia muitos Terriers ingleses, lisos com colorações variadas, mas todos espertos, ativos e alertas. Excelentes para matança de ratos ou caça a raposa. Os tipos maiores destes Terriers foram cruzados com o Bulldog e o produto era um cão que combinava todo o traço e velocidade do terrier com a coragem indominável e instinto de luta do Bulldog. Estes cães foram conhecidos como Bull Terriers. Nos anos de 1800 e 1835, quando a notoriedade da luta floresceu, é indubitável que este cão estivesse espalhado livremente pelas arenas de luta. E é provável que um determinado número de Bulldogs puros estivessem lutando nas arenas até ao menos o ano de 1840. A luta de cães, assim como a com o touro e o urso, foi proibida em 1835, mas continuou a ser praticada secretamente de uma maneira extensiva até aproximadamente 1880, mais especialmente em Londres, em Birmingham, em Liverpool e em diversas cidades no país, notávelmente Walsall. De 1840 até aproximadamente 1855 muitos cães foram usados nas arenas, mas comparativamente o principal foi o Bull Terrier. Em aproximadamente 1855 James Hinks, de Birmingham, produziu o primeiro Bull terrier branco moderno, que foi obtido do cruzamento do Bulldog e o Terrier com o Terrier inglês branco refinado e gracioso. Após policiamentos e a supervisão em 1880 as lutas tornaram-se muito mais restritas, foram realizadas lutas secretas em cidades diferentes, em um grande número de ocasiões entre 1880 e 1899. BULLDOGS UM SÉCULO ATRÁS:
A partir do ano de 1835, quando a luta do cão com o touro, urso e com outro cão foi proibida pela lei. O Bulldog passou a ser associado então aos selvagens e vagabundos e condenados pela alta classe. Por cinco anos, o Bulldog provavelmente foi mantido somente pelo fato, que teve ainda alguns admiradores que o usaram como um cão de luta. Mas por volta de 1840 havia provavelmente menos Bulldogs na Inglaterra do que em todo o período durante a existência da raça. O tamanho dos Bulldogs nesse tempo era de 45 a 50 libras ( 20 a 22,5kg ). No mesmo tempo havia ainda um determinado número de cães maiores, que pesavam até 65 libras (29,5kg) e estes eram os remanescentes dos dias em que os Bulldogs eram cães de 90 libras (40,5kg). Estes remanescentes do antigo tipo estavam na maior parte nas mãos de um ou duas pessoas, notavelmente Bill George, que em 1838 tinha sucedido o Ben White com um grupo de cães de luta, que mais pareciam um tipo de Mastiff, do que o novo, pequeno e popular cão. Por volta de 1840 para sorte do Bulldog, o interesse nos cães começou a aumentar, por aqueles quem produziam cães com cuidado e como objetivo de mostras, aonde seus cães desfilavam nos assoalhos lixados de quartos e havia geralmente o fornecimento de prêmios. Os amantes destes cães pequenos, entre eles o rei Charles, cruzaram algumas de suas cadelas menores feitas sob medida de Bulldog com cães Pug, a fim de reduzir o tamanho da progênie e produzir também a cor do emut da jovem corça que foi muito admirada. O peso médio do cão de Pug daqueles dias era 20 libras (9kg). Cruzando as duas raças em uma década de anos, Bulldogs de baixo peso foram formados, cães entre 12 e 20 libras ( 5,5 e 9kg ), o que era o desejo destes criadores, produzindo como atrativo um animal de estimação que não custava mais que um brinquedo espanhol e para o qual tinham pronta uma venda. Não há nenhuma dúvida que este cruzamento com o Pug teve grande contribuição para este novo cão. É duvidosa a reação provocada por estes cruzamentos sobre a coragem dos Bulldogs produzidos, se esta teria se mantido ou diminuído. Em 1859 foi o começo da era das mostras de cães, o que criou imediatamente um incentivo para produzir Bulldogs para finalidades de mostra. A INVASÃO ESPANHOLA:
Nos anos 1868 a 1873 a importação de bulldogs espanhóis por Sr. Marquart e Sr. Frank Adcock, aumentaram o número e provavelmente também o tamanho dos Bulldogs, embora somente quatro ou cinco kennels usaram estes Bulldogs importados nos cruzamentos. Esta importação ajudou extremamente os criadores que queriam um cão de mais 50 libras (22,5kg ). O cão de 1933 é conseqüentemente o resultado do intercruzamento dos três tipos distintos que existiram em 1859. O cão de grande tamanho foi sendo aumentado nos números, cruzando-se com os Bulldogs espanhóis importados nos anos de 1870 e possivelmente aumentado mais pelo cruzamento de Mastiffs em escala nos anos de 1890. Portanto o Bulldog inglês, o Mastiff inglês, o Dogue de Bordeaux, o Bulldog espanhol e outras raças mais recentes tiveram sua origem no Alaunt inglês. A História do Buldogue Campeiro:
A raça se formou a partir dos bulldogs trazidos pelos primeiros imigrantes Europeus, principalmente aqueles com o tipo do animal formado de 1686 - 1835, ou seja, o bulldog do bullbaiting, para trabalhar nas fazendas do Sul do Brasil, pois na época estes eram os mais famosos e temidos cães do mundo, na luta contra Touros.
Muitos destes animais conservaram as mesmas características originais por vários anos, mas então começaram a sofrer a seleção na lida para formar um Tipo de Bulldog já um pouco diferente tanto em fenótipo como em temperamento e aptidão para o trabalho exigido, daqueles primeiros Bulldogs dos Bullbaiting trazidos pelos imigrantes, estes Bulldogs selecionados na lida com o boi em terras brasileiras, passaram a ser conhecidos como “Bordoga” adaptação do nome Bulldog ao dialeto dos povos colonizadores da região, este cão “Bordoga” com o tempo foi se distanciando dos primeiros Bulldogs, tanto em fenótipo quanto em temperamento e aptidão no trabalho de subjugar o boi bravo, os primeiros Bulldogs trazidos pelos imigrantes estavam acostumados a se agarrar e ficar pendurados ao fuço do boi sem largar, e tinham um porte mais leve, não tendo muito jeito, força e porte para subjugar um boi bravo o mais rápido possível, sendo assim teve que ser trabalhado e adaptado as novas exigências que o novo trabalho lhe exigia, que era de subjugar um boi bravo no menor tempo possível, causando-lhe o mínimo de ferimentos e estresse.

A trânsformação do "Bulldog Inglês antigo" em “Bordoga”:

O “Bordoga” tem sua origem nos Bulldogs que vieram para o Brasil trazidos pelos imigrantes Europeus desde o século XVII. Devido á criação de gado ser sempre forte na região Sul, os “Bordogas” eram bastante usados para capturar o gado selvagem que se criava em meio a um ambiente hostil de campo e mata nativa. Participou de grandes tropeadas sempre capturando o boi fujão. Nos matadouros, tinha participação ativa, solicitados para segurar um boi bravo sempre que fosse necessário. Os “Bordogas” para o trabalho tiveram uma seleção quase natural, uma vez que os que eram muito baixos, levavam desvantagens em percorrer longas distâncias e em poder tracionar segurando o boi. E os que através do cruzamento com outra raça, ficavam muito altos e perdiam o instinto de pegador, a precisão de movimentos, além de ficarem vulneráveis às investidas dos bois com seus coices e chifradas. O resultado desta seleção é o cão que ficou conhecido durante muito tempo em algumas regiões do grande estado do Rio Grande do Sul, principalmente nas regiões onde era forte a criação de gado de corte, e onde se concentravam o maior numero de matadouros, como “Bordoga”.

A quase extinção do cão “Bordoga” e o grande trabalho de resgate do “Bordoga”, Feito pelo Sr.Ralf Schein Bender.

Desde criança o Sr.Ralf teve contato com este tipo de cães robustos e ágeis que acabou por cativar-lhe profundamente. Sua família possuía um sítio no interior do Rio Grande do Sul, município de Taquara, bairro de tucanos, onde também havia um matadouro. Naquela época (por volta de 1970), os “Bordogas” eram utilizados nos matadouros como cães boiadeiros nas tropeadas de porcos e gado de corte, que eram hospedados nos campos vizinhos para daí serem levados até o matadouro. O Sr. Ralf pode observar em muitas ocasiões que os “Bordogas” continham imediatamente qualquer boi que tentasse fugir ou agir de maneira agressiva.
Em Taquara e em localidades vizinhas, haviam vários matadouros, os quais o Sr.Ralf costumava visitar na companhia de seu pai que, sendo contador, atendia toda a região. Todos possuíam pelo menos cinco “Bordogas”, podendo este número chegar a dez ou mais. O Sr.Ralf observava o comportamento e as atitudes gerais dos “Bordogas” e sempre chamou-lhe a atenção a sua autoconfiança e dignidade. Quando solicitados a uma tarefa em que lhes é exigido um comportamento agressivo eles respondem prontamente, sendo imensamente dóceis e afetuosos nas demais ocasiões.
Impressionado com estes cães, o Sr.Ralf passou a admirá-los. Então no ano de 1978, ele decidiu adquirir um exemplar deste “Bordoga”. Quando foi procurá-lo, porem, teve uma grande surpresa: restavam apenas uns poucos dos tantos que ele havia conhecido, e os novos “Bordogas” eram mestiços e não conservavam mais aquelas características marcantes da raça que ele estava justamente buscando. Foi triste para o Sr. Ralf constatar que num período relativamente curto de tempo os cruzamentos alteraram tais qualidades.
Tendo dificuldades em encontrar o legítimo “Bordoga” que ele conheceu em sua juventude, o Sr. Ralf foi em busca do Bulldog Inglês moderno, mas teve uma surpresa: ele era mais baixo e não demonstrava a mesma agilidade. O Bulldog Inglês moderno é um ótimo cão de companhia, mas não serviria como cão de trabalho, onde seriam exigidos resistência física e mais agilidade. O Sr.Ralf constatou então que já tinha o conhecimento concreto do que ele realmente queria, sua vontade partia do contato que havia tido com o “Bordoga”.
A insatisfação do Sr.Ralf levou-lhe a uma decisão: resgatar o “Bordoga”. Esta decisão foi reforçada quando ele veio saber que este cão não era reconhecido como raça e estava em vias de extinção.
O Sr.Ralf partiu então em busca dos exemplares remanescentes. Ele foi à muitos lugares no interior do Rio Grande do Sul: na Serra, na Fronteira e também no vizinho estado de Santa Catarina. Ele entrou em contato com muitas pessoas e em muitas ocasiões foi atrás de informações equivocadas. Mantendo porém, um inabalável propósito, ele foi aos poucos encontrando alguns cães que preservavam as características do cão que ele conhecera.
O Sr.Ralf realizou uma extensa pesquisa que trouxe-lhe, além de muitas gratificações, uma série de desafios. O primeiro deles estava na base do seu projeto: a quantidade de cães que apresentavam todas as características desejadas era insuficiente para que ele pudesse desenvolver uma criação sem problemas com a consangüinidade.
No intuito de resolver este problema, o Sr.Ralf passou a utilizar aqueles “Bordogas”, que mesmo sem reunir todas as melhores características de estrutura e temperamento, possuíam algumas delas de forma marcante. Então, para não corrigir deficiências utilizando cães de linhagens que ele já possuía (e aí correr o risco de trazer o problema da consangüinidade), o Sr.Ralf resolveu realizar acasalamentos com o Bulldog Inglês Moderno (que, assim como o “Bordoga”, é uma ramificação de um mesmo ancestral comum: o Bulldog Inglês Antigo) como forma de devolver a estas linhagens as características que ele viu no “Bordoga” em sua juventude.
Com muito trabalho, muita dedicação e amor, o Sr.Ralf foi chegando ao seu objetivo de aprimorar as ninhadas. Para a satisfação do Sr.Ralf, elas apresentavam cada vez mais as almejadas características do legítimo “Bordoga” que ele conheceu. Parte deste dedicado serviço constituía-se em intercalar os cruzamentos com o Bulldog Inglês Moderno, selecionar sempre os cães que apresentavam as características do “Bordoga” e acasalá-los entre si para firmar estas características que, por sua vez, estão sempre sendo analisadas com o objetivo de aperfeiçoá-las no processo de seleção e melhora.
Hoje em dia o Sr.Ralf já não usa o Bulldog Inglês Moderno nos acasalamentos, pois com seu trabalho sério e continuo, o Sr.Ralf conseguiu fixar nos cães atuais, todas as características desejáveis ao Buldogue Campeiro.

O surgimento e criação da Raça Buldogue Campeiro.
O Sr. Ralf sempre se preocupou muito com a qualidade dos cães produzidos em seu trabalho de seleção e resgate do cão “Bordoga”, que ele conheceu em sua infância, mas também sonhava em ver este cão um dia ter o seu tão merecido reconhecimento da grande cinofilia, como uma legítima raça brasileira de trabalho, em reconhecimento aos seus muitos trabalhos prestados a criação de gado de corte na região Sul, contribuindo de alguma forma na História da pecuária nacional.
Foi então que a sua esposa e grande companheira Márcia Gulart na sua incessante luta de resgate do cão “Bordoga”, começou sua incessante luta e grande trabalho particular, buscando da grande cinofilia nacional o reconhecimento e registro como raça, do tipo de cão “Bordoga” resgatado por eles, depois de muita luta, perseverança e uma matéria na mais importante revista de Pet do pais,a Cães & Cia, veio o interesse da CBKC em conhecer este tipo de cão de perto, e analisar o mesmo, para ver se tinha condições mesmo de ser considerado raça, e obter um registro junto a entidade que comanda a cinofilia no pais, depois de mandarem especialistas ao canil Cãodominio, para analisar os cães existentes lá, e constatarem o trabalho sério e muito bem feito por eles, foi concedido então, o tão sonhado reconhecimento, do cão “Bordoga” como raça pura, e foi a partir do tipo dos cães vistos pelos especialistas da CBKC, no canil Cãodominio, que foi redigido o padrão da raça a ser seguido, o “Bordoga” então foi registrado na CBKC como raça, mas tinha que ter um nome que o identifica-se, que o diferencia-se de outros tipos de Bulldogs, foi daí que ele foi batizado e ganhou o nome de Bulldog Campeiro( apesar do Ralf a Márcia, e muitos outros preferirmos chamá-lo pelo nome em português, que é Buldogue Campeiro), bom foi assim que surgiu esta magnífica raça, que começou como o trabalho de um Homem de não deixar morrer, um tipo de cão que ele conheceu em sua infância, mas sem querer, ele transformou este tipo de cão em uma nova raça, à partir do trabalho de seleção destes cães em seu canil.


Padrão da Raça Buldogue Campeiro.


CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIAGRUPO 11Padrão CBKC NR 08 Padrão Oficial da Raça
BULLDOG CAMPEIRO
Classificação CBKC:Grupo 11 - Raça não reconhecida pela FCI.Padrão CBKC NR 08País de origem: Brasil
Nome no país de origem: Bulldog Campeiro
Utilização: Eram usados para capturar o gado selvagem, participando de tropeadas, sempre capturando o boi fujão. Participavam nos matadouros, sempre segurando o boi bravo quando necessário. São cães de grande versatilidade, possuindo características de guardião e de combatente bastante equilibradas. São cães selecionados na lida, "paus para toda a obra", guardando a casa do tropeiro como também a carreta e o seu cavalo, onde jamais alguém chegava se houvesse um Bulldog deitado observando. Além disso, ainda servem de pastor e para derrubar um boi desgarrado. Conviviam em matilhas, respeitando a vontade de seus donos, que era de que não brigassem entre si.
Prova de trabalho: Não regulamentadaSergio Meira Lopes de CastroPresidente da CBKCDomingos Josué Cruz SettaPresidente do Conselho CinotécnicoRalf ScheinbenderColaborador
Impresso em: 10 de setembro de 2004.
APARÊNCIA GERAL: Cão de constituição potente e larga, indicando força e agilidade. Formato corporal quase quadrado. Membros vigorosos, musculosos com ossos fortes. Cabeça volumosa e peito amplo. Aspecto imponente. Visto de cima deve ser muito largo nos ombros e comparativamente estreito nos lombos.
TEMPERAMENTO: Versátil com características de guardião. Destaca-se pela fidelidade ao dono, tenacidade e coragem. Seu temperamento é de vigilante tranqüilo, perseverante, com acentuado espírito de luta e companheirismo. Muito dócil com crianças é um cão de fácil adaptação;
Controlável, não tímido, late pouco, é tranqüilo e ciumento.
Pelagem: Curta, lisa de textura média, não sendo nem macia e nem áspera ao toque.
Cor: Todas as cores são aceitas.
Cabeça: Volumosa com boas bochechas, larga com fortes maxilares e com pele solta sem excesso de rugas.
Crânio: Bastante largo, alto e levemente arredondado, com forte musculatura. Visto de frente forma uma linha reta entre as orelhas quando em atenção.
Stop: Bem definido
Focinho: Curto com no máximo 1/3 e no mínimo 1/5 do comprimento do crânio. Largo embaixo dos olhos, grosso com as linhas laterais paralelas até a ponta do nariz, o mais quadrado possível visto de cima.
Trufa: Bem formada e de bom tamanho e bem pigmentada.
Lábios: Grossos e pendentes sem demasias, a rima labial deve ser o mais pigmentada possível.
Bochechas: Arredondadas
Mordedura: Muito prognata, o prognatismo não deve exceder 3 cm,
Dentes: Fortes, com os caninos bem desenvolvidos para agarrar e bem distanciados entre si, da-se preferência aos incisivos bem alinhados aos caninos, dentes inferiores aparentes são aceitáveis. A mordedura deve ser a mais completa possível.
Maxilares: Largos, maciços, quadrados. O inferior deve avançar além do superior e elevar-se no extremo.
Olhos: Ovalados de tamanho médio, o mais escuro possível não podendo ser profundos e nem saltados, preferencialmente com as pálpebras bem pigmentadas.
Orelhas: Pequenas, pendentes, triangulares, aceitas também as viradas para trás (em rosa), implantadas no alto, o mais separadas possível entre si. Quando dobradas levemente no sentido dos olhos o comprimento não pode ultrapassar o canto interno do globo ocular.
Pescoço: Forte, de comprimento moderado, muito musculoso e de circunferência quase igual a do crânio, com pele frouxa que forma barbela a qual não deve ser excessiva. A barbela começa do lado da mandíbula e termina no externo.
Dorso: Moderadamente curto, reto, com linha ascendente levemente inclinada até a garupa.
Peito: Amplo de espessura notável, quase redondo, a profundidade deve alcançar a altura dos cotovelos.
Costelas: Costelas bem arqueadas
Ventre: Ligeiramente esgalgado
Garupa: levemente arredondada
Membros anteriores: vigorosos, musculosos com ossos fortes.
Ombros: largos, musculosos e oblíquos.
Cotovelos: Ligeiramente afastados das costelas são corretamente direcionados para frente, em uma linha vertical baixada dos cotovelos até o chão devem ter de 24cm a 29cm (proporcionalmente a altura)
Antebraços: bem desenvolvidos e com ossos fortes e retos.
Metacarpos: moderadamente angulados.
Patas: São ligeiramente voltadas para fora com dedos Levemente separados e um pouco arqueados
Membros Posteriores: vigorosos, musculosos com ossos fortes.
Coxas: bem desenvolvidas, que indicam vigor e atividade.
Jarretes: levemente angulados, paralelos.
Patas posteriores: São ligeiramente voltadas para fora com dedos Levemente separados e arqueados, com as solas grossas e elásticas.
Cauda: Curta e torta, no formato de “esse” ou “vírgula”, não devendo ultrapassar a altura do jarrete.
Movimentação: Movimentação: Com movimentos ondulantes e caminhar balanceado mantém a cabeça na linha do dorso e a cauda baixa, seu caminhar é típico, não sendo felino nem fazendo passos de camelo, o balanço do corpo deve ser perceptível na garupa e nas costelas enquanto caminha, o trote deve ser de alcance médio aproveitando o máximo de sua angulação, mantém a traseira nivelada mas não firme, seu galope é extremamente rápido com saltos de grande propulsão.
TAMANHO
Machos:
Ideal: 53cm
Fêmeas:
ideal: 51cm
PESO: Machos: De 35 kg a 45 kg aproximadamente.
Fêmeas: De 30 kg a 40 kg aproximadamente.
A tolerância na altura é de 48cm a 58cm. Devem ser respeitadas as proporções de peso e altura que confiram aspecto vigoroso ao exemplar.
Proporções: A altura na cernelha deve ser preferencialmente igual ao comprimento, medido da cernelha até inserção do rabo. A medida da circunferência da cabeça fica no “mínimo” na mesma proporção da altura e do comprimento para as fêmeas e obrigatoriamente maior nos machos.
Faltas: Qualquer desvio dos termos deste padrão deverá ser considerado como falta e penalizado na exata proporção de sua gravidade e seus efeitos sobre a saúde e bem estar do cão.
Faltas leves:
Caninos aparentes
Dentes a mais
Falta de 3 pré-molares
Orelhas de inserção muito alta
Orelhas muito curtas, estreitas, muito largas ou compridas.
Pelagem atípica;
Pescoço muito curto
Angulação dos anteriores excessiva
Angulação dos posteriores excessiva
Pescoço sem barbelas ou com barbelas em demasia;
Faltas graves:
Linha superior atípica
Metacarpos fracos
Cabeça estreita;
Cabeça pouco expressiva;
Cabeça pequena em relação ao corpo;
Olhos redondos ou muito grandes;
Pescoço demasiadamente longo;
Corpo muito comprido ou demasiadamente curto;
Angulação dos anteriores insuficiente
Angulação dos posteriores insuficiente;
Jarretes de vaca
Stop pouco pronunciado;
Focinho afinando para a trufa.
Prognatismo superior a 3 cm;
Dorso celado.
Corpo redondo ou demasiadamente pesado
Faltas desclassificatórias:
Musculatura insuficiente
Pescoço fino ou fraco
Ossatura fraca
Focinho longo além de 1/3 do crânio, afinando para a trufa ou sem volume;
Focinho muito curto,de comprimento inferior a 1/5 do comprimento do crânio
Trufa mais de ¼ despigmentada;
Torção de mandíbula;
Falta de caninos, incisivos a menos ou falta de mais de 2 molares ;
Olhos de cores diferentes, azuis ou saltados.
Cabeça sem musculatura
Ausência de angulação nos anteriores ;
Anteriores muito compridos ou muito curtos, em X ou arqueados;
Ausência de angulação nos posteriores;
Posteriores muito compridos ou muito curtos, em X ou arqueados;
Falta de prognatismo
Dorso carpeado ou descendente
Corpo seco, fraco.
Peito fraco, estreito, pouco profundo ou muito largo.
movimentação muito pesada, difícil, com passos curtos ou passo de camelo continuo.
Ligamentos soltos
Covardia, insegurança ou medo.
NOTA· Os machos devem apresentar os dois testículos, de aparência normal, bem descidos e acomodados na bolsa escrotal;· Todo cão que apresentar qualquer sinal de anomalia física ou de comportamento deve ser desqualificado.

Luna Tuparai futura Matriz do Canil Keller Bull.


Luna veio do Canil Tuparai, Canil este que pertence a Veterinária Angela Poeta, que cuida dos cães do canil Cãodominio, Luna é filha do Tyson do Cãodominio e da Matilda do Cãodominio, ainda é cedo para descrever os pontos fortes e fracos da Luna, ela ainda esta muito nova, ainda vai completar seus quatro meses, mas o que eu admiro na Luna é seu temperamento, é muito vivas esperta, ta sempre procurando algo para fazer, sempre se atracando com os cães maiores, ou seja bem ativa, a sua cor também me chamou muito a atenção, por já ser grande admirador da cor “Red Nose”, da época que criava Pit Bull, em particular a cor dela o Tigrado Red Nose, com ela espero tirar ninhadas com esta coloração, para imprimir o “Red Nose” na minha criação, e gostei muito também do porte apresentado por ela, promete ser quando adulta uma cadela bem forte de proporções bem harmoniosas e de ótima cabeça, e sem exageros de fenótipo, outra vantagem de tê-la em meu canil, é por ela ser filha do Tyson, que é um Buldogue RI, sendo assim trazendo um sangue novo, dando um refresco na herança genética dos cães do meu canil, sem contar que o Tyson é um dos melhores reprodutores da raça, imprimindo em seus filhos ótima tipicidade, e corrigindo falhas de fenótipo de algumas fêmeas, e isso tudo ele mesmo sendo baixinho de fuço bem curto e muito prognata, mas até hoje não vi descendente dele com estas suas características extremadas.

sábado, 25 de julho de 2009

Rose do Cãodominio Matriz do Canil Keller Bull.


Rose foi minha primeira Buldogue Campeiro, ela veio do canil Cãodominio, ela é filha do Romário e da Filó do Cãodominio, ela foi junto do o Guns do Cãodominio meus primeiros Buldogues Campeiros, cujo os mesmos são os pais do padreador do meu canil Achilles White Guns, que nasceu da primeira ninhada dos dois, a Rose tem em seus pontos fortes; o porte físico muito avantajado, ela é um tanque, muito robusta, em um corpo compacto, tem uma frente incrível, um peito muito largo e forte, mas sem que os seus membros dianteiros sejam tortos, com os cotovelos para fora, tem ótima pigmentação, como o restante dos meus cães tem uma boa angulação dos membros, fuço bem forte groso e curto, formando o tão falado por mim(quadrado)se visto de cima, imprime muito bem suas qualidades, os seus pontos fracos são; a cabeça, as formas de sua cabeça são corretas, já o tamanho é que deixa a desejar, sei que a cabeça das fêmeas são menores que as dos machos mesmo, mas a cabeça da Rose é pequena mesmo, fica desproporcional, ao seu porte físico, mas isso é corrigido facilmente cruzando ela com um cão de boa cabeça, exemplo o Achilles filho dela com o Guns, o Guns tinha uma cabeça bem grande, mas tinha fuço um pouco comprido, resultado desta cruza, o Achilles nasceu com um cabeça muito boa, grande de ótima proporção, e com um fuço curto sem exagero, ou seja o Guns, corrigiu o pequeno tamanho da cabeça da Rose, mas ela também imprimiu em sua prole, a sua boa formação de fuço, outro ponto fraco da Rose é em relação ao seu temperamento, ela é muito corajosa, nunca vi ela ter medo de nada, mas o que me deixa insatisfeito com seu temperamento é a sua mansidão, ela não estranha ninguém, é muito calma e receptiva com as pessoas, mesmo que estranhas, isso deve ser corrigido cruzando com um cão de forte temperamento para a guarda, posso usar como exemplo de novo o seu filho o Achilles, pois o pai dele o Guns, tinha o temperamento de guarda muito forte, era muito desconfiado com os estranhos, não fazia festa para visitas, era bem reservado, ficava no canto dele só observando as visitas, ele não deixava entrar ninguém em meu quintal que eu não queria, resumindo o Achilles apresenta ótimo temperamento de Guarda, aos seis meses já avançava em estranhos no portão.

Kami Molosso Di Jerivá Matriz do Canil Keller Bull.

Kami veio do Canil Molosso Di Jerivá, ela é filha do Cafte Molosso Di Jerivá (Tambo) e da Raja Molosso Di Jerivá, Kami é fruto de um Linebreeding muito fechado no Romário, coisa que eu não aprecio muito, o Romario aparece uma vês como avô, uma vês como bisavô, e uma vês como trisavô no pedigree da Kami, agora pretendo cruzá-la somente com cães com o máximo de distanciamento genético com o Romário, Quero deixar bem esclarecido aqui, que quando comprei a Kami, foi informado do Linebreeding, mas não do tamanho do fechamento de sangue em cima do Romário, trazendo três vezes o mesmo cão no pedigree da cadela, e isso mesmo sendo informado ao dono do canil, que eu possuía dois cães em minha criação, que tinham em sua árvore genealógica o Romário, só vim saber da quantidade de vezes que o Romário constava na árvore genealógica da Kami, quando recebi o pedigree da mesma.
Bom, os pontos fortes da Kami pra mim são; o seu porte compacto e robusto, cadela muito forte de constituição muito musculosa, boa cabeça, bem proporcional, boa ossatura, frente muito boa, tem um peito de dar inveja a muito macho, boa pigmentação, marcação de cor muito bonita, e um forte temperamento para a guarda, pontos fracos da Kami pra mim são; o seu fechamento de sangue excessivo no Romário, fazendo com que eu tenha que buscar cães com isenção de sangue do Romário, e não gosto também do fuço dela, é de bom comprimento, esta no limite do tamanho do padrão, ou seja de 1/3 do tamanho to crânio, mas é um fuço fraco, visto de cima, não forma aquele quadrado perfeito, por ser um fuço fino, lembra mais um retângulo fino, sendo assim não sendo o ideal para a raça, mas suas outras qualidades de fenótipo, superam sua deficiência de fuço, e posso corrigir também esta deficiência, cruzando-a com o Diesel, que é como eu já falei, um Buldogue com uma cabeça bem próxima a perfeição da raça.

Bully at Work Diesel Keller Bulls Padreador do Canil Keller Bull


O Diesel veio pra mim do Canil Bully at Work do amigo André Kochhann, ele é filho do Scooby e da Anahy Camacuan Rincon dl Toro(Bruxa), O Diesel apresenta um fenótipo bom, muito bom em pigmentação, angulações, estrutura forte, musculoso, ossatura larga, o ponto forte dele é sua cabeça, uma das melhores no conjunto geral, em toda a raça, cabeça bem grande, com formas perfeitas, musculatura da cabeça bem desenvolvida, dentição perfeita com ótimo gral de prognatismo,pigmentação de pálpebras trufa e lábios perfeitas, stop super definido, fuço perfeito em comprimento e largura, visto de cima o fuço dele forma um quadrado praticamente perfeito, ou seja todo o fuço dele, ou maxilar superior é bem largo e forte como deve ser, resumindo, a cabeça deste cão é maravilhosa, mas como não existe o cão perfeito, seu ponto fraco é sua frente, apesar de não aparecer nas fotos, ele tem a frente fraca, ou seja, seus membros dianteiros são bem paralelos e mais próximos um do outro do que deveria, seus braços são muito juntos, próximos de mais um do outro, apresentando um peito fraco em largura, praticamente não apresenta aquele peito grande e largo quando esta de pé, como um bom Buldogue deve apresentar, a frente do Diesel lembra mais á de um Boxer, do que á de um Buldogue, irei corrigir isso cruzando ele com duas cadelas minhas ótimas de frente, as duas apresentam a frente forte e larga, como um bom Buldogue deve apresentar, as cadelas em questão são a Rose e a Kami.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Achilles White Guns Padreador do Canil Keller Bull.

Achilles é fruto do primeiro acasalamento, dos meus dois primeiros Buldogues Campeiros, o Guns do Cãodominio e a Rose do Cãodominio.
Este acasalamento foi realizado na época que meu canil ainda se chamava White Guns.
O Achilles é um Buldogue Campeiro bem típico, como eu gosto de dizer “com tudo no lugar direitinho”, tudo se encaixando no padrão, mas sem exageros, Achilles é dotado de um porte grande, de cabeça grande e impressionante, como criador da raça e sendo critico com meus cães também, o ponto fraco do Achilles pra mim é sua traseira um pouco fraca, membros traseiros não tão musculosos como um bom Buldogue pode ter, herdou isso do seu pai o Guns, mas isso é corrigido facilmente cruzando ele com cadela de traseira bem forte, prova disso são suas belas filhas produzidas, com suas duas boas sucedidas cruzas com a cadela Maiolina, e o Achilles também é muito claro, pretendo cruzá-lo com fêmeas bem pigmentadas para corrigir isso, no mas é um ótimo cão, de acentuado instinto de guarda, Achilles aos 6 meses já avançava em estranhos no portão.